domingo, 13 de maio de 2012

 Coisas vãs, bobagens



Bela noite um pouco fria para escrever, na realidade meu foco principal sempre foi o "Sentir" e não o "Ser" , porém hoje será diferente. 
Bom, nasci em 12 de Setembro de 1993.Os anjos me trouxeram a terra com uma missão especial da qual busco realizar a cada despertar dos meus dias. Bobagem? Talvez, muitas pessoas jamais entenderiam e na realidade eu não me esforço nenhum pouco para que compreendam; apenas estou aqui para viver na correnteza, levando a vida com o vento...Vou onde ele soprar, sou daqui e não sou.
O dom da musica surgiu através do meu pai. Durante anos ele se apresentou em vários lugares de Sorocaba com meu tio, portanto, fui criada assim em meio a caixas, cabos, microfones e instrumentos...Foi ai então que ganhei de presente uma violinha, dessas que qualquer criança pequena ganha dos pais, porém a brincadeira pra mim era séria, aprendi vários acordes e logo em seguida ganhei meu primeiro violão. Nessa altura do campeonato ninguém mais poderia impedir, esse era o meu lugar.  
Graças a minha irmã mais velha conheci o Rock aos 7 anos, foi paixão, foi amor, devoção...Simplesmente tudo, me encaixei e pude perceber que era exatamente tudo aquilo que eu queria.
Com 11 anos comecei minhas aulas de violão, os primeiros acordes e o sonho cada vez mais evidente em meu olhar, a voz cada vez mais forte e desenvolvida, surgindo então as primeiras composições, as primeiras cartas e obvio, os primeiros amores, desilusões e feridas incuráveis dentro de mim. As palavras reprimidas, as lágrimas escondidas e as musicas depressivas no final da tarde...Tudo isso acarretou milhares de versos e o maior aprofundamento musical da minha parte.
Os primeiros erros, os arrependimentos e a depressão foram causas de alguns anos de desistência, de projetos, bandas que não deram certo...De cortes profundos na pele, de doses e mais doses de vazio e inquietação. Porém quanto mais o sol desaparecia pra mim, mais eu contemplava a lua e escrevia, escrevia...Buscava muitas vezes o que eu nem sabia, mas havia algo lá, no fim em um canto qualquer.
Depois de tantas coisas vividas, passei a modificar meu estilo a cada dia como forma de me encaixar melhor dentro daquilo que realmente sou e mostrar aquilo que existe dentro de todos nós. Aprendi com o tempo que nada dura para sempre e tudo tem um motivo para estar acontecendo, aprendi que o desanimo ou os problemas não estão vivos em sua pele para te destruir mais para crescer sua fé e esperança e que por mais dores que você sinta, não caia aos pés das pessoas, se fortaleça, mate seus leões e os pendure como simbolo de vitória.
Não sei como será meu futuro, não sei se meus sonhos serão realizados, não sei se a Sigma realmente chegará em algum lugar, porém independente do resultado, jamais irei me arrepender de tudo o que fiz, eu faria novamente, eu lutaria mais uma vez. 
E quanto ao amor? Ele é real e vive em nós como ar representando nossas vidas. Ele é sangue puro em minhas veias e a inspiração para cada palavra dita em minhas canções, e é o que me mantem viva como ser significante ou aquela que pretende algum dia fazer diferença ao mundo. O amor é aquilo que faz tudo se modificar a cada dia dentro de mim e perceber que para cultiva-lo, é preciso amadurecer aquilo que vivemos e somos. Faze-lo durar para sempre e conseguir eterniza-lo no tempo das lembranças mantendo aceso aquilo que foi vivido intensamente, aquele amor que te fez perceber o que realmente importa e aquilo que realmente vale a pena.
Amar? Eu amo...Amo muito. Viver? Vivi coisas maravilhosas...Sorri? Talvez menos do que chorei, mas sei que tudo até aqui me tornou alvo do tempo e dos sonhos. Quem sou eu? 

Eu sou o vento. Estou aqui só de passagem...Mas o pouco que ficarei, será para ninguém esquecer.

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